Armas apreendidas durante operação na Camboa (Foto: Biné Morais / O ESTADO)
SÃO LUÍS – A Polícia Civil realizou coletiva de imprensa na tarde desta quintafeira (9), na sede da Secretaria de Segurança Pública, para informar o saldo da operação realizada nesta manhã em apartamentos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Rio Anil, no bairro Camboa. 228 imóveis foram revistados durante a ação. A polícia informou que foi identificado no local um laboratório clandestino de detergente, que poderia levar o residencial inteiro a uma explosão, além da apreensão de drogas e armas, entre elas uma metralhadora de fabricação argentina. Segundo os policiais, uma facção criminosa comandava pontos de tráfico no bairro.
Em operação conjunta com o a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil prendeu nove pessoas, apreendeu cinco menores, um revolver 38, duas pistolas, uma metralhadora, uma espingarda, rádios de comunicação, além de um quilo e meio de maconha. Umas das pistolas apreendidas foi identificada como sendo da Polícia Civil de São Paulo
Presos na ação são conduzidos por policiais (Foto: Biné Morais / O ESTADO)
Presos na ação são conduzidos por policiais (Foto: Biné Morais / O ESTADO) Em um dos apartamentos foi encontrado um laboratório clandestino de detergente. No local havia 1600 quilo de produtos altamente inflamáveis. Para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, participaram da operação 700 policiais militares, 300 civis e 60 bombeiros.
Mapeamento das moradias
Após operação, técnico da Secretaria das Cidades foram ao residencial para identificar denúncia de alguns moradores, que afirmam que traficantes estavam tomando apartamentos para usar como pontos de vendas de drogas e armazenamento de armas e munições. Ainda nesta tarde, o nome do residencial foi pintado novamente, já que o nome de um a facção criminosa havia substituído o nome oficial.
Nome de facção criminosa é retirado de muro (Foto: Biné Morais / O ESTADO)
Nome de facção criminosa é retirado de muro (Foto: Biné Morais / O ESTADO) Reportagem publicada por O Estado em janeiro deste ano já relatava que os tiroteios eram frequentes no local. Na ocasião, os moradores contaram que é forte a criminalidade na região. O condomínio é formado por 16 blocos de apartamentos, onde, segundo informações, são frequentes a ocorrência de brigas entre as facções, que acabam terminando em tiroteios e, até mesmo, em mortes.
por: OESTADOMA.COM
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