A equipe econômica de Temer tem essa medida como uma alternativa para o corte de gastos, caso a reforma da Previdência não seja aprovada no Congresso Nacional.
O Governo de Michel Temer (PMDB) está trabalhando com a possibilidade de acabar com o pagamento do abono salarial. A equipe econômica de Temer tem essa medida como uma alternativa para o corte de gastos, caso a reforma da Previdência não seja aprovada no Congresso Nacional. Assim, o governo conseguiria cumprir o teto de gastos e a volta de superávits primários nas contas públicas.
Para a equipe econômica do presidente, o abono salarial, criado há 46 anos, não faz mais sentido. Eles argumentam que o benefício foi criado na década de 70, quando não havia política de valorização do salário mínimo com ganhos reais e nem rede de proteção social.
O abono é pago todos os anos aos trabalhadores que são inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que têm rendimento médio mensal de até dois salários mínimos. Neste ano, o pagamento custará 17 bilhões de reais aos cofres públicos. Ele é pago proporcionalmente ao tempo de serviço, como o 13º salário – e varia de 78 reais a 937 reais.
Com as contas fechando no vermelho todos os anos, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) precisa da injeção de recursos do Tesouro para bancar o seguro-desemprego e o abono. A União, porém, já avisou o conselho deliberativo do FAT que não terá como bancar os rombos do fundo nos próximos anos e pediu medidas para diminuir as despesas.
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