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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Sete pessoas foram presas no residencial Torquato Neto, em Teresina. Elas são suspeitas de ataques a oito agências bancárias nos dois estados.


Sete pessoas foram presas nessa terça-feira (19) com vários explosivos e armas no residencial Torquato Neto, Zona Sul de Teresina. De acordo com a Polícia Civil, elas são suspeitas de integrar uma quadrilha de ataques a caixas eletrônicos e casas lotéricas nos estados do Piauí e Maranhão.
Eles foram identificados como Diego Henrique da Silva Moura, Warlon Thierry de Sousa Pinto, Darlene de Oliveira Lopes Miranda de Aguiar, Júlio César Ferreira Filho, Cássio Magno Melo Duarte, Antônio Sousa Silva (vulgo Nego Teixeira) e Claudio Silvano de Oliveira Lopes de Miranda.

Ainda segundo a polícia, dois suspeitos apontados como chefes do grupo são de Minas Gerais e haviam sido presos em 2016 acusados pelo arrombamento do Banco do Brasil do São Cristóvão, Zona Leste de Teresina. Já outros integrantes têm passagens por crime virtual, eram considerados hackers, e tráfico de drogas.
“A investigação iniciou em conjunto com a Polícia Federal, após uma sequência de arrombamentos a caixas eletrônicos no Piauí e Maranhão. Recebemos a informações que existia uma movimentação estranha em um bairro da Zona Sul de Teresina e após diligências prendemos os suspeitos, que estão envolvidos a ataques a oito agências bancárias”, revelou o delegado Willame Moraes, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). 

Delegado Willame Moraes, coordenador do Greco

A última ação da quadrilha foi registrada na madrugada dessa terça-feira, durante a explosão a caixas eletrônicos do Banco do Brasil de Codó, no Maranhão. Uma semana antes, as agências do Bradesco de Jerumenha e Marcos Parentes, no Sul do Piauí, foram alvos do grupo.
No Piauí, os suspeitos são acusados pelos ataques a Caixa da Barão de Gurgueia, em Teresina, e banco na prefeitura de Picos. Enquanto no Maranhão, eles teriam agindo no Bradesco de Parnarama, Caixa e Banco do Brasil de Timon, esta última houve apenas uma tentativa.
“Eles foram os primeiros a trazer este tipo de explosivo ao Piauí. Tanto que a primeira explosão a caixa eletrônico registrado no estado ocorreu no Banco do Brasil do São Cristóvão. A partir daí houve uma ramificação do grupo, que passou o conhecimento para outros comparsas e o líderes ao serem liberados voltaram a fazer a mesma prática”, destacou o secretário de segurança Fábio Abreu.
Para Fábio Abreu, apesar de agir de forma inovadora o grupo não sabia o tempo certo da explosão e por isso corriam risco de morte ao instalar os explosivos nos caixas eletrônicos. Na explosão da Caixa Econômica de Timon, um morador de rua morreu durante a ação.
“Os explosivos eram trazidos de Minas Gerais pelos líderes. A quadrilha transitava com facilidade pelos estados, sem chamar a atenção. No caso de Timon, eles vão responder por homicídio, uma vez que o morador de rua morreu em decorrência da explosão da agência”, comentou o secretário.

por:PORTAL COELHO NETO

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